Yes, you can!!! Incentivar aqueles que não nasceram com o dom para a cozinha, mostrando
que todos são capazes, é uma das marcas de Julia.
Com jeitão todo irreverente de mostrar suas receitas – era capaz de virar
uma panqueca de forma desajeitada, deixando cair metade para fora da massa,
após acabar de falar, em rede nacional, que “para virar qualquer coisa, é
preciso ter coragem”. E foi justamente essa simplicidade que acabou se tornando uma de suas
marcas registradas, uma vez que popularizou a então inacessível culinária
francesa - Francês para não franceses.
Um pouco de história...
Julia Child poderia ter sido apenas mais uma apresentadora de programa de culinária. Mas foi co seu jeito original e bem-humorado, saudando sua audiência com um largo sorriso e um sonoro "Bon Appétit", que ela conquistou de "simples mortais", ávidos por aprender a cozinhar, a célebres nomes da gastronomia mundial.
Julia Child poderia ter sido apenas mais uma apresentadora de programa de culinária. Mas foi co seu jeito original e bem-humorado, saudando sua audiência com um largo sorriso e um sonoro "Bon Appétit", que ela conquistou de "simples mortais", ávidos por aprender a cozinhar, a célebres nomes da gastronomia mundial.
Embora tenha falecido no ano de 2004, dois dias antes de completar 92
anos de idade, a chef californiana continua sendo atual e, diga-se de passagem,
muito bem citada pelos entendidos do assunto. “Julia Child foi a figura mais
importante, influente e com poder de mudança da história da gastronomia
americana. Tudo se volta para ela”, disse o renomado chef americano Anthony
Bourdain, do programa de TV de culinária Anthony Bourdain: No Reservations, ao
jornal Huffington Post. “Ela será lembrada pelo que ela fez nessa terra,
que era inspirar milhares de pessoas a cozinhar – e comer – melhor”,
acrescentou.
Neste dia 15 de agosto Julia completaria 100 anos de idade. Em 2009, seu
encontro com a culinária foi retratado no filme Julie & Julia,
protagonizado pela atriz Meryl Streep.
Desafiando a própria inabilidade na
cozinha, ela começou a se aventurar nas panelas tardiamente. “Eu tinha 32 anos
quando comecei a cozinhar. Até então eu só comia”, disse, certa vez.
Após se mudar para França, para acompanhar o marido militar, resolveu
afastar o tédio se matriculando nas aulas de culinária oferecidas pela escola
Le Cordon Bleu – decisão que acabou mudando a sua vida. Com bom humor e
persistência, ela se entendeu muito bem com as técnicas francesas e acabou por
compartilhar o que aprendeu com milhares de pessoas por meio de seus programas
de TV e livros, entre ele, a “bíblia” Mastering the Art of French Cooking
(em tradução livre, Dominando a Arte da Culinária Francesa). “Julia foi uma
mentora para mim. Ela influenciou completamente a forma como me aproximo e
preparo comida. Ela ajudou a mudar a forma como os americanos enxergam o ato de
cozinhar e de jantar”, afirmou o chef americano Emeril Lagasse, que tem programas
de TV de culinária e livros sobre o assunto.
O livro que inspirou o filme
Fonte: Site Terra
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